Zêzere 2008

Um grupo dos participantes do convívio de 2008, em passeio pelo «Picoto da Milriça» posando junto ao marco que assinala o centro geodésico de Portugal.

A propósito e para os mais interessados em participar no convívio 2009, informamos que já temos reservados os 33 quartos do Centro de Férias, para o fim de semana de 31 de Outubro a 1 de Novembro. Está atento, não te distraias...

(clica na foto para aumentar a imagem)

Craques

Esta selecção de verdadeiros patriotas é composta por craques de tal valia que apenas disputa um jogo por ano, (não vão os passes desvalorizar) e depois de confortados com umas castanhas e uns bons copos de água-pé.
Veja-se em fundo, as bancadas completamente esgotadas por um público entusiasta que não deixou de aplaudir os artistas durante todo o jogo.

Um pouco da muita animação do encontro do ano passado.

Veja-se o movimento gestual e corporal dos verdadeiros artistas, (lindo) por detrás dos bailarinos.

S.Martinho

Um grupo que esteve presente, num de entre outros, dos convívios de S. Martinho nos apartamentos de S.Martinho do Porto, no ano de ...
A cada ano o entusiásmo redobrava.
Chegava a vir um autocarro do Porto.
Até que motivos alheios às nossas vontades, estes convívios não poderam ter continuidade.
Depois de uns bons anos de interregno, tentou-se recrear estes encontros, mas sem grande sucesso. Mas desde Novembro de 2006, foi possível encontrar uma alternativa na zona de Ferreira do Zêzere. Espaço com boas instalações, onde temos sido recebidos com muita simpatia, profissionalismo e com muita animação. Um senão, dispõe apenas de 33 quartos e por essa razão já têm ficado colegas sem poder participar.

(Para te veres em pormenor, clica em cima da foto)

Quem são eles? Malta do Sidónio pois claro!
Pela pose, parecem mesmo craques.
Na foto que me foi cedida, com data de 20.04.61, consta a seguinte legenda: Jogo de volei a contar para o campeonato de J.E.C.
Vitória nossa contra o Liceu Pedro Nunes - 2-0 (15/10 e 15/7)
Engraçado como a malta se distraía, na época com actividades saudáveis.

Um grupo bem aprumadinho. Será influência das fardas?

A mesma pergunta. Que é feito de vós?

As fotos que aqui procuro apresentar dizem respeito a um período de duas gerações muito próximas. Cabem aqui outras gerações desde que se tenha acesso a elas.

Estas foram-me cedidas sem data, mas são dos bailes no Club Estefânia, dos quais já não participei.

Porém consigo identificar ainda uns tantos meus contemporâneos.

Muitos dos aqui estão nas fotos certamente não as terão consigo. Faço um apelo aos que tiverem acesso ao blogge, que o divulguem junto de colegas que aqui consigam identificar. É sempre interessante rever o passado, principalmente destes tempos de juventude.

Deixo aqui uma pergunta, o que é feito desta gente e porque não participam nos nossos eventos?

Vá, apareçam. Com um pouco de boa vontade vão vêr que não é difícil disponibilizar um pouco do vosso tempo para um convívio saudável.

Dança de Salão I

O blogger apresenta as imagens e os textos dos mais recentes para os mais antigos. Para não baralhar devem ser seguidas as sequências. Ainda para os menos avisados, podem aumentar as imagens clicando sobre as mesmas e quando chegarem ao fim de página deverão clicar em «mensagens antigas» para acederem as outras páginas.

As fotos não foram conseguidas todas ao mesmo tempo e devem ser situadas nos tempos certos. Será quem alguém se reconhece nas imagens? Eu já dei por mim ali bem destacado. Era o mais alto da tribo.

Dança de salão

Local: Salão Nobre do Grupo Recreativo da Madre Deus. Terá sido este grupo de bailarinas e bailarinos que fizeram parte do 1º baile com a malta do feminino, lá pelos anos 50 e muitos.

Ainda estou para saber como isto foi possível. Julgo que era directora a D. Ramira, a quem um grupo de «notáveis» da época conseguiu convencer. Apenas uma condição... as alunas deveriam ser acompanhadas pela própria e uma «prefeita». Assim foi, se querias baile tinhas de aceitar as condições. Correu tudo muito bem e conforme o acordado. Veja-se o ar sorridente, mais delas do que deles. Não encontro explicação para o facto, mas a verdade é que toda a gente se divertiu.

Dança de salão - parte II

Local: Club Estefânia

Depois do caminho aberto há que aproveitar...

As damas à frente e os valetes atrás como mandam as boas regras. Terá sido o baile que se seguiu. Há aqui alguns repetentes, mas a história não posso contar, porque infelizmente, neste não participei.

Jantar de aniversário

Apesar de algumas vicissitudes, contrariedades, acidentes de percurso e períodos de mais ou menos entusiasmo, vamos no jantar anual a realizar no próximo dia 6 de Junho, celebrar o 39º aniversário da constituição da nossa Associação.

É louvável festejar 39 anos de uma Associação com as características que levou os pioneiros a tomar essa iniciativa ou seja fraternidade, amizade, ajuda, convívio e troca de experiências.

Faço daqui um apelo para que tu, antigo aluno, conhecedor deste nosso evento, não só nele participes mas lembra-o a um colega menos atento e incentiva-o a participar também.

A continuidade da Associação não depende apenas das iniciativas da Direcção, mas muito mais da participação de todos nós, antigos alunos.

Este convívio que se realiza apenas uma vez no ano, (o que não permite a desculpa de falta tempo) coincide com o aniversário da Associação e é seguramente o evento que maior numero de participantes junta. Assim, tens a certeza que vais encontrar colegas com quem habitualmente não convives e com os quais poderás pôr todas as conversas em dia.

Para relembrar, segue a composição da 1ª Direcção, eleita no 1º jantar que aconteceu a 29.05.71

Direcção
Presidente: Prof.Dr. José Pinto Peixoto
Vice: Major José Ruef
Tesoureiro: António José Teles de Abreu
Secretário: Eng. Eurico Silva Borges
1º Vogal: Profª Lina Falcão Santos
2º Vogal: José Alberto Pires Lopes
Vogais suplentes: Prof. Manuel Augusto Barata
Drª Maria Critina Patrício
Dr. Álvaro de Matos
Assembleia
Presidente: Engº. Acácio Pereira Amaro
Vice: Dr. Jaime da Rocha Parreira

Já lá vão 50 anos... parte II

Como era diferente a juventude em Portugal!

Estão a ver um grupo de 30 jovens muito bem comportados, com a torre do «Cristo Rei» em fundo, ainda em construção. Todos de casaco e gravatinha, indumentária mais «adequada» para um passeio pelo campo. Sim, porque na época, a zona era mesmo um descampado.

Nos tempos que correm, como é ? Nem oito nem oitenta...

Vem mesmo a propósito... Hoje as televisões noticiaram que alguém terá sugerido que os alunos e alunas das escolas deveriam frequentar as aulas de uniforme. Isto por causa do modo pouco adequado com que os mesmos se apresentam vestidos. Há associações de pais a favor e há associações de pais contra. Mas por aquilo que nos é dado vêr, alguém tem que pôr algum decoro nisto.

Já lá vão 50 anos...

Esta vem a propósito de uma noticia que li num jornal diário sobre grandes festejos que se avizinham para celebrar o cinquentenário da inauguração do monumento a «Cristo Rei».

Pois então... esta foto foi tirada exactamente no local, num dia de Novembro de 1955. Estava o monumento em construção. Ao fundo, uma vista sobre Lisboa.

(Apenas uma nota: se clicares em cima das fotos vais vê-las aumentadas)

Um pouco de história...

Convento de Santos-o-Novo

Apesar de termos vivido anos da nossa juventude dentro das paredes deste grande edifício, a maioria de nós, a não ser um ou outro mais curioso, não conhece nada da história deste Convento. Julgo interessante saber. Para os interessados, aqui vai...

Foi construído no início do séc. XVII, durante o reinado de Filipe II, para as Comendadeiras da Ordem de Santiago.

Parcialmente destruído pelo terramoto de 1755, foi depois recuperado.

Após a extinção das ordens religiosas em 1834, as Comendadeiras mantiveram-se no local até à Implementação da República em 1910, data em que o 2º piso foi ocupado pela Escola Primária Superior de D. António da Costa, sendo posteriormente ocupada pelo Instituto Sidónio Pais.

Actualmente pertence aos Recolhimentos. Trata-se de um edifício de grande imponência, que não chegou a ser concluído. O claustro de grandes dimensões e de planta quadrada, desenvolve-se em galerias de arcos de volta perfeita, albergando as capelas do Senhor dos Passos e da Encarnação, revestidas a talha, estatuária e azulejaria. A igreja, de nave única, com 5 capelas laterais, integra talha dourada, mármores polícromos e painéis de azulejos, destacando-se os que revestem as paredes e narram os passos da vida dos Santos Mártires.

A sua classificação como Imóvel de Interesse Público abrange a igreja, o claustro e demais dependências, assim como as zonas exteriores ajardinadas, formando o conjunto da cerca conventual.

Obtido em :wikipedia

Blog «Santos-o-Novo»

Porquê um novo blog para a malta do palheiro se já temos o http://noticiasdopalheiro.blogspot.com/ criado pelo nosso colega Vinagre? Nele podemos encontrar boas fotos dos fins de semana de S. Martinho e dos jantares anuais. Não se trata de competir, mas apenas de pôr à disposição da malta do palheiro mais um veículo de ligação, aproximação e comunicação, entre antigos alunos, sócios ou não sócios, da Associação. Temos ainda o velho e útil boletim «O Palheiro» que leva noticias a muitos antigos alunos que vivem fora dos grandes centros e não só, e que com muita satisfação o acolhem. Como vinculo de união há, ainda, a referir os jantares mensais e anuais. Pretende, assim, este blog contariar o afastamento cada vez mais notório, talvez por comodismo, dos antigos alunos da nossa Associação. Nesta matéria não nos afastamos do padrão nacional, em que cada cidadão se fecha mais no seu casulo, esqueçendo que a convivência é muito importante, evita o isolamento, a solidão e até serve de terapia para se conseguir uma vida mais harmoniosa e saudável. Está na tuas mãos contrariar este desígnio nacional. Aparece, participa. Todas as sugestões são bem vindas para dar uma nova energia e uma nova vida à nossa Associação.

Gostaria de convidar todos os antigos alunos a participar com histórias vividas no Sidónio, ou então, porque não, comentar a actualidade e a realidade com que hoje nos confrontamos no dia a dia. Conto contigo. Mostra a tua disponibilidade. Colabora.

Porque já deves ter recebido correspondência nossa, lembro que temos também ao dispor do pessoal o mailto:«noticias.palheiro@gmail.com», para onde podes enviar as tuas mensagens.

Memórias II

Sidónio, num domingo dos anos ciquenta, depois de uma caldeirada de chocos ou talvez de um guisado de carne com esparguete, sigo para os caminhos de ferro a fim de apanhar o eléctrico para a Praça da Figueira (bilhete 30 centavos). Fazia depois o transbordo nos Restauradores para o eléctrico com destino a S. Sebastião (bilhete 80 centavos, não confundir com cêntimos). Isto traduzido em Euros, (como dizia o outro, é só fazer as contas...) não tem hoje qualquer significado, mas... com as mesadas ou a falta delas, que se praticavam na altura, era muito para o meu bolso, razão pela qual muitas vezes este percurso era feito a pé. Chegado ao destino, o «feminino», como era carinhosamente conhecido, acercava-me do portão e vá de puchar a maçaneta, que accionava uma sineta cujo som ainda tenho na memória. Abria-se o portão que dava acesso ao corredor, ficando à esquerda a sala de visitas e à direita os gabinetes da directora D.Armanda e da vice D.Ramira. (Esta senhora ainda esteve connosco no jantar de Natal de 2007). Então, a empregada de serviço questionava, quem vem visitar? A minha irmã Marília, dizia-lhe eu. Aguarde um pouquinho, retorquia ela. Na sala, outros colegas que faziam o mesmo percurso com a finalidade de visitar as irmãs. Havia então uns momentos de convívio entre irmãos e irmãs, «primos e primas» os quais, noutras circunstâncias, eram de todo impossíveis. Não esquecer que na época era impensável as alunas saírem do Instituto, mesmo que acompanhadas por familiares. Recordo ainda a porta, que dentro sala de visitas, dava acesso à escadaria que conduzia ao primeiro andar e através da qual se ouvia um frenesim entre as alunas que não tinham visitas e que faziam fila para, através dos vidros foscos, espreitarem os «borrachos» que se encontravam na sala. Foram assim, muitos domingos dos que passei no Sidónio.